Amarelinha em Plástico Bolha
Leitura, Escrita Matemática no Dia-a-Dia - Trabalhando com receitas
PANORÂMICA: Aprender a fazer biscoitos é uma actividade divertida que permite o professor utilizar ensino indutivo, bem como a leitura, matemática e escrita. Esta actividade irá também ajudar a estimular o auto-conceito do aluno, e a compreender a importância de aprender a leitura, matemática e capacidades de escritas básicas.
FINALIDADE: Ajudar os alunos a compreenderem melhor a aplicação prática da
leitura, matemática e escrita na vida quotidiana e a trabalhar cooperativamente
com os colegas da turma a fim de concluírem uma tarefa.
OBJETIVOS: 1. Alistar os ingredientes, utensílios e passos numa receita
básica de chocolate. 2. Avaliar a correcção de cada lista, utilizando uma cópia
da receita. 3. Medir todos os ingredientes líquidos e secos. 4. Ler a receita e
seguir passos para fazer biscoitos. 5. Escrever uma cópia da receita no
ficheiro de receitas.
RECURSOS/MATERIAL: Receita básica de biscoitos de chocolate, com
todos os ingredientes e utensílios necessários.
ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS: Dia Um: 1. Coloque os alunos em
grupos de 4 - 6. Explique-os que vão trabalhar numa actividade de cozinha.
Devida-os em grupos, fazendo com que os alunos tirem um número, ou utilize
qualquer outra técnica mais avançada que lhes permite estarem colocados em
grupos sem pré-selecção. Dê a cada grupo a sua tarefa sorteando de uma caixa ou
utilizando qualquer outra técnica melhor para a escolha. Devem haver pelo menos
quatro grupos. As tarefas são as de alistar todos os ingredientes, os
utensílios, os passos e avaliar todas as três listas. 2. Dê a cada grupo entre
15 e 20 minutos para trabalharem na sua tarefa. Cada grupo irá seleccionar um
anotador para registar todas as sugestões. O grupo quatro será dado uma cópia
amarfanhada da receita. A sua tarefa será de classificar os grupos de trabalho
numa lista e colocar os passos na sua ordem correcta. 3. Os grupos devem,
depois, voltar à turma para informá-la. O anotador do grupo, com a lista dos
ingredientes, escreveria a lista num quadro. Os outros alunos iriam discutir e
modificar, se necessário. O grupo quatro iria avaliar a lista modificada e, por
sua vez, modificá-la, se necessário. O anotador do grupo, com a lista dos
ingredientes, iria copiar na lista final numa folha de papel. O mesmo
procedimento é utilizado com os grupos dois e três. Dia dois: 4. Os alunos
voltam aos seus grupos e recebem uma cópia da receita de biscoitos. Os alunos
ajudam a levar os ingredientes e os utensílios para a cozinha. O professor faz
uma revista dos procedimentos de segurança na culinária. 5. O professor atribui
em desordem as quatro tarefas que são de recolher utensílios e prepará-los para
uso, recolher ingredientes secos e medir, recolher e medir ingredientes
líquidos, sólidos e outros, e seguir as instruções para fazer os biscoitos. 6.
Ao mesmo tempo que o grupo responsabilizado pela preparação dos biscoitos está
a trabalhar os outros alunos estão a escrever uma cópia da receita numa ficha
de receitas, para eles próprios. 7. Enquanto os biscoitos estão a cozer, os
alunos desse grupo podem estar a escrever uma cópia da receita para eles
próprios. Os outros alunos podem estar a ajudar a limpar a área e os
utensílios. 8. Os alunos decidem uma altura apropriada para comer os biscoitos
com a aprovação do professor.
ATAR TUDO JUNTO 1. Diga aos alunos para escreverem a receita
para um outro tipo de biscoito, tal como biscoitos de farinha de aveia. 2. Diga
para que os alunos dividam a receita a meio. 3. Instrua os alunos a escreverem
um parágrafo informativo sobre como preparar os biscoitos. 4. Peça aos grupos
dos alunos para demonstrarem oralmente como fazer um particular tipo de
biscoito. 5. Diga aos alunos para criarem as suas próprias receitas de
biscoitos e a darem nomes aos mesmos.
SUGESTÕES/MODIFICAÇÕES: • Esta lição pode ser utilizada
com qualquer receita que o professor possa obter, tendo em conta os
ingredientes disponíveis. • Pode ser escolhida uma receita que não envolve
necessariamente uma verdadeira cozinha. • As crianças podem praticar,
escrevendo algumas das receitas favoritas das suas casas. • As receitas podem
ser recolhidas para criar um livro de culinária.
AUTOR: Marlene
Reed; Smith Center Elementary, KS
JOGO OURI
Fonte: http://tondelitos3.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html
BORBOLETA *
Este jogo pode ser usado para que os alunos aprendam a fazer cálculo
mental, a resolver problemas envolvendo adição e fazer comparação de
quantidades.
Organização da sala: em grupos de quatro alunos
Recursos necessários: todas as cartas de um baralho, exceto reis, damas
e valetes.
Meta: conseguir formar o maior número de
conjuntos de cartas com uma dada soma.
Anos: 2°, 3° e 4°
Regras:
1.
Cada jogador recebe três cartas que devem ficar viradas para cima, à sua
frente durante toda a partida.
2.
Outras sete cartas são também colocadas com face para cima, em uma
fileira no centro da mesa, e as demais ficam em um monte para reposição.
3.
Na sua vez, o jogador deve pegar as cartas do meio que forem necessárias
para que consiga chegar ao mesmo total que o de suas três cartas.
4.
Quando ele não mais conseguir formar conjuntos com a sua soma, deve
repor as cartas que usou do meio com outras do monte e passar a vez ao próximo.
5.
Ao final do jogo, quem obtiver mais conjuntos de cartas com as suas
somas será o vencedor.
Problematizações possíveis:
¨ As cartas de Lucas são 3, 5, 9. Qual é a soma dele durante o jogo?
¨ Paula tem sempre que formar 17. As cartas na mesa na sua vez de jogar
são 3, 5, 6, 9, 1, 10, 4. Quais cartas ela pode pegar para conseguir sua soma?
Variações:
1.
Pode ser jogado com quatro cartas para cada jogador e nove cartas no
centro da mesa.
2.
Em vez de adição pode-se fazer uma multiplicação com o valor das três
cartas. Nesta versão o jogo é mais indicado ao 4° ano.
UM EXATO *
Este jogo auxilia a reconhecer e nomear números naturais, a justificar
respostas e o processo de resolução de um problema e efetuar adições e
subtrações mentalmente.
Organização da sala: em duplas
Recursos necessários: quadro de centena numerado, três dados e 15
marcadores de cores diferentes para cada jogador.
Meta: conseguir chegar exatamente ao 1.
Anos: 2°e 3°
Regras:
1.
Cada jogador coloca o seu marcador na casa de número 100 do quadro de
centena.
2.
Os jogadores revezam-se lançando os três dados e somando ou subtraindo
os resultados, conforme acharem melhor.
3.
Se um jogador obtém 20, por exemplo, com a soma dos três dados, subtrai
esse valor mentalmente de 100 e coloca um dos seus marcadores no 80 e não tira
mais o marcador de lá.
4.
O mesmo procedimento é realizado pelo próximo jogador, mas se ele também
obtiver o valor 20 não poderá colocar o seu marcador no 80 pois já tem um
marcador do oponente. Nesse caso ele terá que passar a vez e continuar onde
estava antes da jogada. Isso significa que o jogador antes de dizer o resultado
da conta feita com seus dados precisa cuidar para não chegar ao valor de uma
casa já marcada.
5.
Se o jogador avaliar que não é possível chegar a uma casa de menor valor
que aquela que ele estava e que não estava marcada, passa a vez.
6.
O objetivo do jogo é seguir até o 1, exatamente. Se o jogador não
conseguir chegar a1, a partida continua até que alguém o
atinja exatamente.
DOMINÓ DE FRAÇÕES*
Esse jogo favorece a compreensão das diferentes representações de
frações.
Organização da sala: quartetos
Recursos necessários: as peças do dominó de frações.
Meta: ser o primeiro a descartar todas as
peças
Anos: 3° e 4° ano.
Regras:
1.
Os jogadores decidem a ordem e quem começa a jogar.
2.
embaralham as cartas e distribuem igualmente entre os jogadores
3.
O primeiro jogador coloca um de seus dominós sobre a mesa.
4.
O segundo jogador deve colocar uma peça que tenha uma das “pontas” igual
a das peças já colocadas na mesa. Se não tiver uma, passa a vez.
5.
Vence o jogo aquele jogador que conseguir bater, ou seja, colocar todos
os seus dominós na mesa em 1° lugar.
* Os jogos aqui sugeridos foram retirados do livro: Smole, Kátia Stocco;
Ignez Diniz, Maria; Candido, Patrícia; Caderno do Mathema.
Jogos de Matemática de 1° a 5°ano. Artmed: 2007
Figura : Cartela do Jogo e dado. Exemplo de
Jogada: ( 2 + 5 ) ou ( 3 + 4 ) ou (4 +2 + 1)
Fonte: Pesquisadora.
Os alunos irão jogar e fazer seus
registros na tabela abaixo:
Após
o jogo os alunos responderão o questionário: Resolva
os problemas:
- Juliana jogou
os dados e saiu o número 9. Quais os números, poderia cobrir?
- Na sua vez de
jogar, Tiago tirou 8 e cobriu o número 3. Quais os outros números ele
poderá cobrir (tapar)?
- Porque não
pode sobrar o número 3 no Tabuleiro?
- Se tiver os
números 2, 5 e 7, qual o número que posso tirar no dado para cobrir dois
destes?
Atividade
2: Jogo de Boliche Nas turmas de 1º e 2º ano com 5 garrafas e de 3º ano com 6
garrafas. Organizar a turma em grupos de 5 alunos. Cada um na sua vez joga e
registra na tabela abaixo com desenho. Após 4 jogadas somam seus pontos e
escrevem o resultado no 5º quadro. No final fazem a contagem dos pontos por
Equipe e verificam quem obteve maior número de pontos. No 3º ano aprenderam a
somar a quantidade da equipe por decomposição, ou seja, processo longo da
adição.
Equipe:
Atividade 3:
Jogo das Tampinhas
Este
jogo é organizado com um tabuleiro e 8 tampinhas de garrafa pet com 2 cores.
Regras:
As tampas podem se movimentar em linha reta. Toma peça na diagonal tendo de
pular sobre a peça adversária e chegar em outro ponto, como dama. Ganha quem
tomar todas as peças do oponente. Empata quando tiver o mesmo número de peças,
após 5 movimentos.
Atividade 3:
Jogo da Soma
Material
necessário: Cartas organizadas de 0 à 15 em folha de desenho e um envelope para
guardar as cartas. A regra principal é somar 2 cartas cujo resultado será o
ditado pela professora.
Exemplo
de uma jogada: resultados 10, 6, 8,12 sobra 9
Possíveis
cartas usadas: (1 e 9), (4 e 2), (8 e 0), (7 e 5) Sobra (6 e 3)
Constata-se
com este jogo que os alunos fazem de diferentes maneiras suas jogadas, porém a
soma final de sobra é a mesma. Desenvolvem várias formas de chegar ao
resultado, registrando suas possibilidades. Este jogo tem nível 2 onde
acrescenta-se até a carta 15.
Exemplo
de uma jogada: resultados 15, 21,14, 18,16, 12, 11 Sobra 13
Possíveis
cartas usadas: (10 e 5), (15 e 6), (12 e 2), (14 e 4), (9 e 7), (11 e 1), (8 e
3) Sobra (13 e 0)
Atividade 4:Jogo
15
Material:
Fazer cartas com os seguintes números, desenhando a quantidade:
1,2,4,8,1,2,3,9,2,2,5,6,1,3,5,6,1,3,4,7. Ao jogar o objetivo é formar 15 pontos
com 4 cartas.
Ao
iniciar o jogo são distribuídas 4 cartas para cada aluno e 5 para o primeiro
jogador. Tem uma carta sem valor no jogo que quem tiver não poderá baixar suas
cartas, mesmo tendo os 15 pontos. Passa a carta, sem mostrar para o jogador da
direita. Quem formar primeiro os 15 pontos ganha o jogo.
Em
todos os jogos é solicitado que os alunos registrem suas estratégias de pensar
e compartilhem com os colegas.
Conclusão:
A
utilização de material concreto e dos jogos contribui para que o processo de
ensino e aprendizagem de Matemática se torne uma atividade experimental, mais
rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do pensamento, desde que os alunos
sejam encorajados a desenvolver seus processos cognitivos e sua capacidade
crítica. E o professor, por sua vez, deverá ser reconhecido e
valorizado devido seu empenho e criatividade quanto na criação,
condução e aperfeiçoamento das situações de aprendizagem útil e ao mesmo tempo
lúdica.
Constato
que o jogo tem de ser usado para ressaltar a forma lúdica da Matemática,
estimulando a iniciativa, trabalho em grupo, criando mecanismos de aplicação de
resolução de problemas e possibilitando o desenvolvimento do pensamento
lógico.
Autora: O prazer de aprender Matemática através de Jogos - Maria Regina da Rosa
Fonte: http://escolapresidentecastelobranco.pbworks.com/w/page/56650205/Projeto%20de%20Matem%C3%A1tica
REFERÊNCIAS
LARA,
Isabel Cristina Machado de. Jogando
com a matemática na Educação Infantil e séries iniciais. 1.ed.
São Paulo: Rêspel, 2005.
SMOLE,
Kátia Cristina Stocco. A
matemática na Educação Infantil: a teoria das inteligências múltiplas na
prática escolar. Artmed, Porto Alegre, 2000.
SMOLE,
Kátia Cristina Stocco, Cadernos
do Mathema- Jogos de matemática 1º a 5º ano,
Ed. Artimed, São Paulo, 2007.
O Blog da professora acima traz dicas e explicações passo a passo de técnicas ( e explicações necessárias e constantes ) para trabalharmos a ADIÇÃO e a SUBTRAÇÃO com os alunos (aprendizagem da Pedagogia, mas que infelizmente pouco se vê professores com essa bagagem interiorizada e estendida em suas práticas diárias.
Recomendo que visitem: http://simonehelendrumond.blogspot.com.br/search/label/ADI%C3%87%C3%83O%20E%20SUBTRA%C3%87%C3%83O
Confecção de Ábacos com Quadro Valor-de-lugar junto